quinta-feira, janeiro 31, 2008

No Cinema com Kino: Gone, baby, gone

No Cinema com Kino: Gone, baby, gone

Gone, baby, gone

Tenho estranhado o retardar da estreia deste filme em Portugal, mas já encontrei explicação. As minhas suspeitas confirmaram-se na notícia do Sol de 13 de Setembro de 2007!: A estreia de Gone Baby Gone, realizado por Ben Affleck, foi adiada no Reino Unido devido às semelhanças com o desaoarecimento de Madeleine McCann. Estamos a 31 de Janeiro de 2008! Pelo menos em Portugal, o adiamento continua. Estranho...pesado silêncio. Conivência? -Nem pensar!: coincidência! Subserviência? -Nem pensar!; coincidência.
O culpado de tudo foi quem apresentou D. Filipa de Lencastre a D. João I.

Gostei tanto do livro de Dennis Lehane, de quem li tudo em português, à excepção de Mystic River do qual apenas vi o magnífico filme de Clint Eastwood. Por isso estava com grande curiosidade em vê-lo. E já o vi... infelizmente! O argumento da correponsabilidade do realizador e de Aaron Stockard é um desastre. Eu sei que num filme não pode caber tudo o que um livro contém, mas pelo menos o clima e a respiração deve lá estar. Não basta o achado de Michelle Monagaham: belíissima, discreta, sensível e inteligente, o retrato exacto que Lehane faz de Angela Genaro. Não basta Morgan Freeman, não basta a histeria de Amy Madigan (a tia de Amanda, a miuda desaparecida). Ao dectective Broussard, mal empregado actor, retiraram a corte incomodativa a Angie. Não basta Amy Ryan, a mãe de Amanda. Não basta ter arranjado uma sóziazita de Maddie. Um filme requer tempo. Tempo não quer dizer que se tenha de fazer um filme longo; quer dizer que se devem dar às cenas o tempo que a caracterização das personagens e das situações requerem. Não é condensá-las e atá-las como chouriços e "toma lá! A trama conta-se em poucas palavras: um casal de detectives é enredado num caso de rapto e conduzido, através de pistas viciadas, por personagens com interesses, ora antagónicos ora coincidentes, a sucessivas armadilhas a que com maiores ou menores danos e dificuldades vão sobrevivendo e daí, e de outros acaso, tiram as pistas para reolverem o enigma. Um bom argumento requer um fio condutor sólido. Quando não existe , sobra para a conversa. No cinema americano que nos inunda isso é prática corrente. Em resumo: leiam o livro e esqueçam o filme...quando ele estrear e sua Majestade Britânica autorizar.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Duelo no Missouri / The Missouri Breaks

THE BEST WESTERN EVER SEEN!

Será possível que não exista neste país, NEM IMPORTADO! este filme? É verdade e é triste.

Não sei porque esperam os senhores editores, sempre tão apressados em pôr cá fora a última chachada, em editar este best.

Bem pode o Eastwood fazer um remake sub-reptício do Shane chamado Pale Rider que nunca lhe chegará aos calcanhares. E onde está o Mc Cabe and Misses Miller de Robert Altman. Vá, Senhores, façam alguma coisa de útil...