
Que as minhas suspeitas não eram infundadas, aqui está a confirmação, pela própria boca do realizador, numa das respostas a uma entrevista a Kleber Mendonça Filho, em 15 de Maio de 2005.
"KMF - Você acha que chegou a contrabandear uma história de amor para dentro do thriller que queriam que você fizesse?
Fernando Meireles: A verdade é que eu não me interesso por thrillers, não era minha intenção fazer um "filme de gênero". O que me atraiu, foram três coisas: filmar na África, que achei bacana, a questão da indústria farmacêutica, tema que acompanho desde o José Serra, e a própria história de amor, que achei bonita. E o filme ficava entre as três coisas, ação, política e romance. Quando montei a primeira versão (com três horas) e via os caras das ONGs falando, ou cenas de perseguição, minha vontade era voltar pra aquele cara que estava sofrendo, e queria ver aonde ele estava indo e o que ele faria. Fui tirando, e, no fim, não foi o filme que planejamos, nem o filme que eu planejei, virando, de fato, uma história de amor. A própria Focus (distribuidora) nos EUA sentiu isso e vendeu o filme, inicialmente, como um filme sobre o amor. "
Que nos reservará Fernando Meireles para o "Intolerância 2", sequela de de Grifith e seu próximo filme?
Estrellas? *** (pelas cenas de África)
2 comentários:
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